Na realidade do SPIN* as pessoas juridicas podem se candidatar, não através de financiamento de candidatos e sim como elas mesmas(pessoas jurídicas, de Igrejas a Supermpercados, passando por bares e lan houses) candidatas. Como ocorre uma eleição de Pessoa Jurídica? Em lista fechada. Se o dono da empresa que indica aquele que representará a empresa no parlamento? Não. Haverá um sorteio promovido pelo Poder Curador(isso que aqui chamam de Judiciário), de forma que qualquer funcionário, os quais constarão da lista, poderá ser sorteado o que, ocorrendo, terá assento no parlamento como representante da empresa eleita. Se as Igrejas podem se candidatar? Não. Isto para nos livramos da teocracia, bem como garantia de laicismo: Uma Igrejá é sempre um partido religioso e, como tal, coisa doentia, dividida, fragmentada, muitas vezes assaltam os fiéis mediante assédio moral ou espiritual ou material e até sexual.
RETIFICAÇÃO - Na realidade spin a maior virtude é a retificação, o voltar atrás para o conserto. Estou dizendo isso pq em comentário feito dias atrás defendi que uma Igreja poderia se candidatar, inclusive os fiéis constariam da lista, de forma que se a Igreja Católica fosse eleita no municipio X, qualquer obreiro poderia assumir o cargo. Melhor não, pois isso poderia levar à teocracias em alguns muncipios, uma vez que há uma Igreja Evangélica em cada esquina, e vc já pensou que vexame o parlamento formado por em sua maioria por Igrejas Evangélicas. Nem pensar, fica portanto a retificação.
Esqueci de dizer que no parlamento, seja ele local, regional (rios com suas cidades-estados) é bicameral: De um lado a casa das pessoas jurídicas e, do outro, a dos seres humanos apartidários, o que, na nossa realidade é o Senado e a Câmara dos Deputados. Ah, que entendam que, no momento, não podemos abrir mão dos partidos políticos.
Este comentário foi feito a partir destes trechos do Nassif:
* SPIN, sigla para Sistema Poético Informativo Nato. Poético ou patológico, tanto faz.
Em tempo: Gostei muito destes trechos do texto do Nassif:
(...) Por isso mesmo, o caminho inicial da democracia digital passa pelo chamado “accountability” – a obrigação de um dirigente público de prestar contas aos cidadãos. Será a tendência inevitável em todo o setor público – e seria conveniente que estados e municípios, órgãos federais e de controle, começassem a se preparar para os novos tempos.
Essa é a única certeza: cada vez mais serão abertos os porões de todos os poderes(...)
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(...) Agora mesmo, fica-se sabendo que um filho do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ministro Joaquim Barbosa, em 2010 ganhou emprego da casa de show beneficiada pelos patrocínios da Visanet; que outro filho conseguiu emprego em programa da rede Globo, que tem demandas expressivas no Supremo(...)"
Assista ao vídeo abaixo onde Tarso Genro defende a candidatura de sem partidos
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